domingo, 9 de janeiro de 2011

Só mais um

Eu estou mais uma vez aqui. E assumo que é por não saber o que dizer, porque se soubesse sairia presenteando a todos com a minha voz falando o que eu quisesse, sendo esses presentes desejáveis ou não.
Enquanto isso você está sei lá onde, com sei lá quem, fazendo sei lá o que. Essas coisas me desagradam totalmente. Eu já lhe disse alguma vez que eu não sei o que eu quero? Acho que talvez só uma, mas não foi o suficiente para você perceber o peso que essa dúvida tem pra mim. Nos últimos meses eu aprendi como é difícil lhe fazer acreditar que as coisas que eu digo não são da boca para fora, principalmente as que eu digo uma só vez. 
Eu odeio essa sua liberdade, eu odeio essa sua independência de mim, eu odeio a sua não-necessidade do meu amor, odeio o fato de ter sempre que esperar o pior de você, odeio a forma como você nunca me surpreende, odeio, odeio, odeio. Toda essa inconstância me consome aos poucos; nunca gostei de perder o controle das situações e não é agora que vou aprender a gostar. Eu tento transformar todo esse ódio em amor, mas parece que as poucas vezes que eu consigo você sequer nota...e eu acabo me odiando, muito.
Mas pode ficar tranquilo, o ódio não está sempre presente. Só em horas como agora, quando parece que tudo importa para você, menos eu. Nas horas que você diz que me ama e que precisa de mim pra ficar bem, mesmo eu ainda não sabendo se é verdade ou não, a minha vontade é de que o tempo pare só para eu ficar com você.
E antes que alguém diga alguma coisa a respeito, eu assumo: sou muito egoísta. 

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